PARCERIA, SAÍDA POSSÍVEL PARA CRÉDITO DE CARBONO
2003-06-13
A agilidade nas negociações de crédito de carbono no Brasil depende do fechamento de parcerias entre as empresas nacionais e estrangeiras, defende José Goldemberg, secretário de Meio Ambiente do Estado de São Paulo. O Brasil e a Índia, afirmou Goldemberg, têm grande potencial a ser explorado. Mas a comercialização dos créditos de carbono ainda gera controvérsias. Para os executivos Pedro Paulo Teixeira, gerente de projetos do banco holandês Rabobank, e Marco Antonio Fujihara, diretor de negócios sustentáveis da PriceWaterHouseCoopers, ainda há uma banalização dos negócios no país.
Governos de países desenvolvidos, como a Holanda, e instituições financeiras, como o Banco Mundial, são hoje os principais investidores neste setor. No Brasil, usinas sucroalcooleiras, siderúrgicas e indústrias de aterros encabeçam os projetos de crédito de carbono. (Valor Online, 12/06)