Embora muitas empresas estejam investindo em certificações para negociar créditos de carbono no mercado internacional, isso não significa que os documentos terão validade quando o Protocolo de Kyoto estiver vigorando. O pré-mercado existe hoje inspirado nas regras estabelecidas pela Comissão das Partes (COP) da ONU, que dará as diretrizes de como o mercado de carbono deverá ser conduzido quando o Protocolo se tornar realidade. Na próxima sexta-feira(13), Augusto Jucá, oficial de programa do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), estará participando de uma mesa redonda sobre a comercialização dos créditos de carbono e o papel da ONU no desenvolvimento dos programas de Mecanismo de Desenvolvimento Limpo(MDL) no Brasil, na II Conferência sobre o Mercado de Créditos de Carbono, que começa hoje, no Pestana São Paulo Hotel, na capital paulista. O evento reunirá executivos das indústrias e representantes do governo e da ONU para discutir os rumos que esse mercado deve tomar, caso o Protocolo de Kyoto seja ratificado e entre em vigor. (GM/A9)