O Parque Nacional da Lagoa do Peixe, criado com o objetivo de proteger ecossistemas litorâneos e espécies de aves migratórias, sofre com o impacto ambiental causado pelo gado das fazendas da região e pela pesca clandestina. Pesquisadores e ecoturismo são raros no parque, menos de 500 visitantes por ano. Nem a idéia de que pertence ao Governo Federal é valida já que 73% da área é de fazendeiros. A estrutura que o Ibama mantém no local torna o cenário ainda mais grave. São apenas 19 pessoas, da chefia aos agentes de campo, responsáveis por cuidar de uma área de 344 quilômetros quadrados, maior do que a cidade de Salvador, na Bahia. E já foi muito pior. Até outubro eram apenas três funcionários.
VEJA O QUE EXISTE EM CADA REGIÃO DO PARQUE
1. Lagoa do Peixe- rica em camarões rosa e peixes. Muito afetada pela pesca clandestina, é onde as aves se alimentam.
2. Banhados – são os campos inundados pela lagoa na época das chuvas. Na seca, os bois das fazendas pastam ali.
3. Dunas – ficam entre a lagoa e o mar. O gado costuma defecar na areia.
4. BR-101 –às margens do Parque, atravessa a área de leste a oeste.
5. Farol de Mostardas - construído em 1894 é aberto à visitação. (Os Caminhos da Terra/ 65, junho)