A cobrança pelo uso da água das bacias hidrográficas do Rio Grande do Sul foi discutida ontem (04) na Comissão de Saúde e Meio Ambiente da Assembléia Legislativa do Estado. Um dos palestrantes, Antônio Eduardo Lanna, do Instituto de Pesquisas Hidráulicas da Ufrgs (IPH), justificou a necessidade da cobrança em decorrência da insuficiência de recursos do Estado para preservação das bacias. Segundo ele, o Estado não tem mais capacidade de investimento, daí a razão para o usuário contribuir com a taxa do uso. — Para tanto, é necessária a outorga das bacias hidrográficas. Lanna ainda cobrou a falta de conseqüências práticas do trabalho dos Comitês de Bacia. — O esforço e o trabalho desses comitês podem ser inúteis, disse ao cobrar mais vontade política.