Uma descrição detalhada sobre a situação ambiental do Estado, o GeoGoiás 2002, foi apresentada segunda-feira (02), na abertura da Semana do Meio Ambiente, que se estende até sexta-feira (06). O levantamento aponta que, no ano passado, houve um aumento de 140% de queimadas; a situação de abastecimento de água nas cidades, de alerta e/ou crítica, quase que dobrou em 2002 com relação a 2001; a produção de água canalizada continua com 34% de perdas; as indústrias jogam resíduos não-tratados nas águas dos rios Araguaia e Tocantins, e mais de 70% das unidades de conservação em Goiás têm área inferior a 1 mil hectares. O GeoGoiás 2002 também traz dados positivos, como o aumento das áreas com algum grau de proteção no Estado, que passaram de 1,3%, em 1998, para 4,48%, em 2002. O presidente da Agência Goiana do Meio Ambiente, Osmar Pires Martins Júnior, diz que o estudo, produzido pelo órgão em parceria com a organização não-governamental Centro de Estudos Brasileiro do Cerrado (Cebrac), dará subsídios às políticas públicas de proteção ambiental, visando o desenvolvimento sustentável de Goiás. (Diário da Manhã, 03/06)