Em artigo, o vereador de Porto Alegre, Beto Moesch, diz que a humanidade sempre procurou inventar instrumentos e atividades para melhorar sua condição de vida, ignorando a questão ambiental. Para Moesch, os inúmeros desastres ambientais, o aumento da lista de espécies em extinção, a concentração e o crescimento da população comprovam este desinteresse. A água e a poluição causam doenças que matam de 5 a 6 milhões de pessoas por ano, 90 mil Km² de florestas foram derrubados anualmente na década de 90, remanescendo apenas um terço do total das matas nativas. No Brasil, mais de 90% da Mata Atlântica foi dizimada. A desertificação já atinge 33% da superfície terrestre; 2,4 bilhões de pessoas não têm acesso a saneamento básico. No país, quase 70% das internações hospitalares decorrem de doenças hídricas, vitimando mais de 50 pessoas por dia. Porém o vereador diz que muitos avanços têm sido alcançados. Há empresas que não poluem, desencadeando um processo em que todos os materiais e substâncias gerados e utilizados sejam reintegrados ao ciclo de produção. A conscientização melhora e o poder público esforça-se em formular e aplicar políticas ambientais. (CP/4)