O primeiro programa conta a história de três comunidades (no Brasil, México e Chile) que trocaram atividades econômicas devastadoras da natureza por outras que preservam o ambiente e ainda chegam a aumentar o faturamento dos moradores. O projeto Tamar, focado na proteção de tartarugas marinhas, é o exemplo brasileiro. No município de Regência, no Espírito Santo, pescadores abandonaram a matança do animal e passaram a trabalhar com o ecoturismo. Caso semelhante aconteceu na vila de Mazunte, no México. Lá, no entanto, a mudança foi consequência de uma lei, de 1990, que proibiu a matança de tartarugas marinhas e deixou sem rumo as famílias que dependiam financeiramente dessa atividade. O impacto só foi contornado com a colaboração da ONG Ecosolar, que ensinou aos moradores outras formas de sustento, como o artesanato e o ecoturismo. O documentário de estréia se encerra com a península de Comau, no Chile, onde foram instaladas empresas ecologicamente corretas, que utilizam os recursos naturais como matéria-prima. (Folha Online/ Ilustrada)