PCHs INVADEM RIOS DE MATO GROSSO
2003-05-29
Gerar energia com baixo custo e sem entraves ambientais tem sido uma das principais alternativas para os grandes agricultores em Mato Grosso. A saída tem sido as pequenas centrais hidrelétricas (PCHs). Em 2001, Mato Grosso teve autorização para a construção de seis PCHs. Em 2002 esse número quadruplicou e grandes empresas como a Amper Construções Elétricas Ltda e Maggi Energia S.A estão construindo grandes conglomerados de PCHs num mesmo rio. No caso da Amper, a central fica no rio Braço Norte IV , nos municípios de Guarantã do Norte e Mundo Novo, próximas de outras três PCHs. Na região de Sapezal e Campos de Júlio, o chamado Consórcio Juruena (empresas: Maggi Energia S/A, MCA Energia e Barragem Ltda e Linear Participações e Incorporações Ltda) estão construindo 8 PCHs, somando um total 153,30 MW. As pequenas centrais hidrelétricas, segundo a Aneel podem gerar até 30MW e ter um reservatório de no máximo 3 Km2. O Código Ambiental de Mato Grosso fez uma adaptação às normas da Aneel e em 2000 modificou as regras do licenciamento ambiental (art. 24) eliminando a obrigatoriedade de EIA/RIMA para as PCHs com até 30MW e 3km2 de reservatório. (Ambiente Brasil, 28/05)