Os investimentos em termelétricas movidas a carvão mineral estão na fila de espera pela definição do novo modelo energético brasileiro. Atualmente, o combustível responde por 2,8% da matriz energética do Brasil, o que eqüivale a 1,4 mil MW. Segundo o presidente da mineradora Copelmi, César de Faria, a expectativa é elevar essa participação para até 4% a longo prazo, com a instalação de mais 2 mil MW até 2015. Para isso, a intenção é usar uma nova tecnologia de queima mais limpa. Eles serão apresentados no seminário Carvão mineral, o combustível do século XXI, hoje (27) e amanhã, em Brasília. O objetivo do evento é debater as vantagens do combustível comparativamente ao gás natural. Faria afirma que o Brasil é auto-suficiente na produção de carvão mineral para geração de energia elétrica. A produção nacional é hoje de 8 milhões de toneladas/ano e as reservas brasileiras somam 33 bilhões de toneladas. (GM/A8)