Cientistas americanos conseguiram extrair energia elétrica de uma uva por meio de um equipamento conhecido como célula de biocombustível. O processo gera energia metabólica sem nenhum resíduo tóxico, segundo informa a pesquisa liderada por Adam Heller, da Universidade do Texas, nos EUA, e publicada na revista científica britânica Nature. A célula de biocombustível é formada por dois eletrodos de carbono, mais finos que um fio de cabelo, separados por alguns milímetros. É extremamente leve e retira energia do metabolismo de glicose e oxigênio. A fruta consegue produzir apenas 2.4 microwatts, ou seja, para acender uma lâmpada, seriam necessários milhões de uvas interligadas. No entanto, Heller acredita que isso seja suficiente para energizar um microchip de um sensor ou de um transmissor pequeno. (Boletim Galileu, 23/05)