A Organização Marítima Internacional (OMI) decidiu na semana passada, em Londres, aumentar para um bilhão de euros o teto para as indenizações em casos de poluição marítima como a causada pelo petroleiro Prestige. Para que entre em vigor, o acordo da OMI deve ser ratificado pelos parlamentos de pelo menos oito dos mais de 150 membros dessa organização, o que é dado como certo. Mas esse acordo não tem caráter retroativo, não podendo ser aplicado à tragédia do Prestige. A Espanha avaliou os custos da catástrofe do petroleiro em 662 milhões de euros e a França calcula seu prejuízo em 200 milhões. (Agência EFE, 17/05)