Um levantamento do mercado brasileiro de Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) mostra que os projetos de investimentos cresceram 42% entre o final do ano passado e maio deste ano. Atualmente, estão previstos negócios da ordem de R$ 8,145 bilhões para o segmento, enquanto no final de 2002 a previsão era de R$ 5,732 bilhões. Das 44 usinas que estão com os projetos outorgados pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), a estimativa é que apenas entre dez e onze estão em fase de construção e o restante não saiu da prancheta por falta de indefinições no valor econômico, a garantia de remuneração para o investidor após a entrada em operação do empreendimento. Os projetos de PCHs precisam de autorização da Aneel e de liberação de órgãos ambientais para terem as obras iniciadas. A liberação ambiental, no caso das PCHs, costuma ser mais rápida do que nos projetos de grandes usinas devido ao baixo impacto que uma pequena usina costuma gerar. Mas pode levar até quatro anos, conforme o estado onde será construída e o número de projetos na fila. (GM/A7)