O aterro sanitário de Ilheus (BA) foi objeto de uma vistoria técnica do Conselho Municipal de Meio Ambiente (Condema), que constatou os pontos críticos e encaminhou relatório à Conder, responsável pela obra. O representante da OAB no Conselho Municipal de Meio Ambiente, Pablo Villanueva, discorda do secretário e diz que a Conder foi questionada para fazer a impermeabilização da base do aterro para evitar a infiltração do chorume, mas a resposta foi de que isso não estava previsto, porque elevaria os custos em 30% do valor da obra. Além desses problemas, o Condema aponta a necessidade de um sistema de contenção para evitar que o lixo da base do aterro seja jogado no córrego, durante as operações de descarga em dias de chuva. Considera ainda como medidas necessárias a implantação de um sistema de triagem e compostagem, bem como de coleta seletiva diferenciada, que permitiria a ampliação da vida útil do aterro e diminuiria os impactos sociais para quem sobrevive do lixão. (A Tarde, 06/05)