RINHAS DE GALO EM CANGUÇU DESAFIAM DECISÃO DA JUSTIÇA
2003-05-09
A anulação de uma lei que permitia a realização de rinhas de galo em Canguçu não impede a prática de jogos de azar e maus-tratos envolvendo as aves. Criadores driblam a proibição mantendo rinhadeiros clandestinos na cidade e participando de competições em outros municípios da Zona Sul. Chamado a depor, o dono da pasta, o funcionário público Dirceu Valente, admitiu a realização de rinhas. Para tanto, ele criou a Sociedade Esportiva Vila Isabel. – Acabar com a rinha de galo é acabar com a nossa cultura, isso existe desde antes de Cristo. É como a cancha reta e a farra do boi, tem de haver regras, mas não acabar. É incrível que se possa matar um pinto com 60 dias para comer e não se possa colocá-lo num esporte, disse Dirceu. (ZH/50)