FALTA DE ESGOTO ATINGE 16 MIL PESSOAS EM NH
2003-05-09
O cheiro é intenso, os transtornos e o perigo para a saúde são constantes. Segundo cálculos da Secretaria Municipal de Assistência Social e Habitação de Novo Hamburgo (Sahab), pelo menos 4 mil famílias, cerca de 16 mil pessoas, convivem com a falta de saneamento básico em vilas da periferia. Os problemas estão concentrados nas Vilas Palmeira, Iguaçu, Kipling e Getúlio Vargas e partes da Boa Saúde e Roselândia. Conforme os coordenadores do Movimento Nacional de Luta por Moradia (MNLM), Cláudio Castro dos Passos e Selíria Márcia da Rosa, já houve mortes por leptospirose. O titular da Sahab, Jaime Conceição, avalia que os problemas de infra-estrutura são agravados porque os moradores não têm sumidouros em suas casas, liberando dejetos diretamente nas ruas. O secretário municipal de Saúde, Renan Schaurich, admite que as vilas são problemáticas. (NH Online, 08/05)