As transações econômicas da água já movimentam R$30 bilhões no Brasil, com compra de tecnologia limpa, elaboração de estudos de impacto ambiental ou remediação de passivos. O Instituto Internacional de Ecologia (IIE) , de São Carlos, acaba de desenvolver um estudo para o agronegócio paranaense. O objetivo foi descobrir quanta água se gasta para movimentar a atividade econômica, quais os impactos, como se minimizam os custos e quanto é necessário para remediar passivos ambientais. A conclusão é que a demanda de água no setor é excessiva para a escala de produção do Paraná. Gasta-se 4 mil metros cúbicos de água para criar uma cabeça de gado. Para José Galizia Tundisi, autor do livro Água no Século XXI, o aumento do metro cúbico de água levará o agronegócio paranaense, e de todo o Brasil, a rever os processos de produção em escala. (GM/Capa/A11)