UNIVERSIDADE MICHIGAN ESTUDA CÉLULA COMBUSTÍVEL
2003-05-16
Em um estudo na edição de hoje da revista científica Science (www.sciencemag.org), uma equipe liderada por Nathaniel Rosi, da Universidade de Michigan, diz ter chegado perto de resolver o terceiro problema. Eles criaram uma série de compostos organometálicos (com um metal, no caso zinco, associado a uma molécula orgânica) com a capacidade de estocar de 1% a 9,1% de seu peso em hidrogênio. A temperaturas altas, essa capacidade pode chegar a 17,2%. O H2 fica ligado temporariamente à estrutura e é liberado para a célula de combustível com um esquentamento leve ou com um pequeno alívio na pressão. A meta mundial para que esse tipo de armazenagem tenha aplicação comercial é 6,5% do peso do composto em hidrogênio. O químico jordaniano-americano Omar Yaghi, da Universidade de Michigan, co-autor do estudo, cujo grupo trabalha com financiamento da empresa Basf, acredita que em um a dois anos deverá atingir o nível comercial de absorção de hidrogênio a temperatura ambiente. (Folha Online/ Ciência)