Inconformados com a saturação do aterro sanitário, que obrigará a Prefeitura a levar o lixo de Cubatão (SP) para outra cidade, cinco vereadores vão solicitar ao prefeito Clermont Castor que contrate o Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) para verificar se, realmente, há riscos de deslizamentos de solo que comprometem a continuidade do uso da área. A Cetesb só autoriza a deposição do lixo até 15 de junho, por temer que o peso de novas camadas de lixo e terra provoque alterações no subsolo. Para rever essa posição, exige que a Prefeitura apresente um laudo técnico garantindo que não há maiores riscos. O objetivo dos vereadores é provar à Cetesb que o aterro pode funcionar pelo menos por mais um ano, até que a Prefeitura possa ocupar uma área anexa. Advogados da Prefeitura estão negociando um acordo com o Ministério Público para prosseguir com a emissão de posse e instalar um novo aterro nessa gleba. (A Tribuna, 15/05)