A liminar do MP foi contestada pela Procuradoria-Geral do Município (PGM). O principal argumento, acatado, na época, pelo Desembargador João Carlos Branco Cardoso, e confirmado agora, é de que não há certeza técnica sobre a retificação proposta pelo MP de que as águas devam mesmo ser lançadas no Arroio Cavalhada. — Assim, não há como licitar projeto e obra e executá-la, em um ano, sem saber se a mesma será necessária. Estes argumentos foram reafirmados, inclusive com a preocupação de que poderia ocorrer desperdício de dinheiro público, se, ao final da obra, fosse constatado que a retificação exigida não era a solução mais adequada, informa a Procuradora-Geral Adjunta de Políticas Locais, Vanêsca Buzelato Prestes. A obra do conduto forçado na Avenida Diário de Notícias, que faz parte das obras de drenagem dos bairros Camaquã, Tristeza e Cristal, está sendo realizada pelo Departamento de Esgotos Pluviais (DEP) e é fundamental para minimizar os problemas de alagamentos na Região.