Uma espuma branca encobriu parte do Arroio Dilúvio, na Avenida Ipiranga, em Porto Alegre, na manhã de ontem. Em alguns pontos, o material se derramava feito um lençol sobre as águas. Em outros, acumulava-se em formações de quase um metro de altura. A Secretaria Municipal do Meio Ambiente (Smam) afirmou que o problema é rotineiro e, portanto, não será feita análise do material. No ano passado, foram identificadas as causas de um fenômeno similar. Segundo Antonio Soler, supervisor de meio ambiente da Smam, a espuma seria causada pelo despejo de resíduos, como detergentes, sabão em pó, sabonete e xampu, pelo esgoto residencial, somado ao uso inadequado desses produtos por estabelecimentos comerciais. Segundo o Dmae, Porto Alegre tem 86% de esgoto coletado e 27% de esgoto tratado. – A espuma contribui para a morte de eventual flora e fauna que ainda sobrevivem no arroio - disse Soler. A Smam ainda não fez um levantamento para verificar em que dias o fenômeno é mais intenso. (ZH/38)