Desde que o resultado de uma análise química, encomendada pela Secretaria da Saúde de Caxias do Sul, foi divulgado no início do ano, comprovando que a água de seu poço não está potável, as famílias residentes no distrito de Vila Seca, estão com medo. Na falta de outra alternativa, porém, estão se submetendo aos riscos e consumindo o líquido. Os moradores fizeram um abaixo-assinado, que será entregue ao Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto (Samae). Eles querem que a rede de água seja estendida até a localidade ou que a água da fonte seja tratada. O poço fica em um terreno particular a cerca de 200m de onde passa a rede de água tratada do Samae, e abastece as famílias. O diretor-geral do Samae, Edio Elói Frizzo, afirma que a rede não pode ser expandida por estar em uma área de bacia de captação ocupada irregularmente. – Não vamos expandir a rede porque estaríamos cometendo crime ambiental, mas, se o MP solicitar, podemos fazer um estudo para identificar a melhor forma de abastecimento, diz Frizzo. (O Pioneiro, 07/05)