Um dos principais defensores do projeto, a Eletronuclear, montou um plano de financiamento internacional para Angra III. De acordo com ele, um terço do US$ 1,8 bilhão viria do banco francês Société Générale. Embora Angra III tenha origem no acordo Brasil-Alemanha, a empresa responsável foi negociada e hoje pertence a holding francesa Framatome. O governo francês já deu sinais de que se interessa pela retomada do projeto Angra. Os franceses tentam convencer os bancos alemães a participar do resseguro do empréstimo, mas sofrem resistência do PV alemão. Os restantes US$ 1,2 bilhão viriam do BNDES e fundos da Eletrobras. (Época/40, 13/05)