Lewgoy propõe como ideal eliminar praticamente 100% dos efluentes gerados pelas indústrias de papel, principalmente os metais pesados e organoclorados. — Todo mundo sabe que o corpo receptor não pode receber efluente diferente do que ele é. Não há discordância nisso, afirma. O ambientalista cita o caso do Lago Guaíba como um exemplo típico. — Não tem condições de depurar muita coisa mais. Os peixes têm problemas sérios em todo estuário. Não há razão para permitir que grandes empresas despejem seus efluentes baseado numa tabela contestável. O ônus deve ficar com o poluidor, completa. O ideal, afirma ele, é efluente zero, todo reciclado. Na falta disso, efluente de qualidade igual ao corpo receptor. — Essa filosofia nem é atual, já existe há algum tempo. Fábricas de celulose já operam nesses princípios.