O Ministério do Meio Ambiente e o Banco Mundial (Bird) iniciaram a fase de implementação do Projeto Áreas Protegidas da Amazônia (ARPA), cujo objetivo, nos primeiros quatro anos, é assegurar a criação de 18 milhões de hectares em unidades de conservação, sendo 9 milhões para proteção integral e 9 milhões de uso sustentável. Em 10 anos, a soma de todas as áreas protegidas - antigas e novas - deverá alcançar 50 milhões de hectares, representativos das 23 ecorregiões amazônicas. O diretor do Banco Mundial no Brasil, Vinod Thomas, assinou um documento, ontem, em Brasília, atestando, que o MMA cumpriu todas as pré-condições estabelecidas para efetivar o ARPA. Com isso, pode iniciar o repasse de US$ 30 milhões destinados ao programa pelo GEF (Fundo Ambiental Global). A contrapartida brasileira é de US$ 18 milhões para esta primeira fase do ARPA. Além disso, o ministério também vai receber US$ 11,5 milhões do WWF- Brasil (Fundo Mundial para a Natureza), cujo contrato foi assinado nesta quarta-feira (23). (OESP, 24/04)