LIXO PÕE FEPAM EM ALERTA EM SÃO JACÓ
2003-04-24
Problemas na operação do aterro sanitário instalado na localidade de São Jacó colocaram a Fepam em alerta. O órgão constatou que a prefeitura faz a cobertura do lixo depositado no local em uma freqüência menor do que a recomendada. A administração municipal adota o procedimento, em média, duas vezes por mês, quando o ideal é que seja realizado a cada fim de jornada de trabalho. Com o descumprimento dos prazos ideais, o aterro virou um espaço onde impera o mau-cheiro, além de se transformar em ponto de concentração de urubus em busca de alimentos. Também há possibilidade de combustão espontânea e dispersão dos resíduos. Até julho, os técnicos da Fepam realizarão nova inspeção para renovar a licença de operação, que vence em 12/06. Além de exigir uma cobertura com maior periodicidade, o órgão ambiental vai verificar as condições de funcionamento do aterro. Os tanques de contenção do chorume também concentrarão as atenções. Caso a prefeitura não resolva os problemas, a fundação vai adverti-la. A reicindência pode servir como argumento para a aplicação de multa por crime ambiental, que pode variar de R$ 1 mil a R$ 50 milhões. (O Pioneiro 23/04)