Dos US$ 4,1 bilhões que compõem o pacote de investimentos em negociação pelo governo Germano Rigotto, somente 1,7% está confirmado ou já entrou em operação. Os demais empreendimentos ainda estão nas tratativas iniciais ou dependem de decisões federais para virar realidade. O que encolhe os investimentos negociados até agora é uma fatia de US$ 2,4 bilhões referente a projetos de geração de energia térmica e eólica. Como a eletricidade produzida por termelétricas e geradores a vento é mais cara que a hídrica, os investidores aguardam a definição de uma política de preços pelo governo federal para descobrir se serão competitivos. Até 21 de junho, o Ministério de Minas e Energia definirá o preço de referência que servirá como parâmetro para a aquisição de energia pela Eletrobrás. Os recursos para compensar a diferença de valor da energia alternativa para a hidrelétrica sairão da Conta de Desenvolvimento Energético. (ZH/6, 21/04)