Para o vereador de Porto Alegre, Beto Moesch (PP), a municipalização do licenciamento agrada, principalmente porque, em sua opinião, o Estado não tem estrutura para atender as demandas. — Tem que dar uma estrutura maior para o órgão ambiental. A licença precisa de um respaldo técnico. Não é um mero carimbo, comparou. Moesch ainda falou sobre a prática de queimadas, discutida na reunião da Comissão de Saúde e Meio Ambiente da Assembléia. — O principal fator de empobrecimento do agricultor é a degradação do meio ambiente. De acordo com ele, em muitos lugares do Estado, as águas e o solo estão comprometidos por causa de queimadas. — Precisamos de alternativas à elas, uma prática do século XXI e não retroceder. Se não respeitarmos a natureza, o Estado continuará a empobrecer, vaticinou. A gerente-executiva do Ibama /RS, Cecília Hypólito lembrou aos presentes que alternativas às queimadas foram disponibilizadas pelo Ministério do Meio Ambiente. Questionado sobre o tema, Wenzel dubiamente respondeu: — Queremos as queimadas ou a biodiversidade? As queimadas tem que ser debatidas, em cada região, para cada função. Agora somos radicalmente a favor da biodiversidade.