A Guascor Empreendimentos Energéticos Ltda, uma empresa do Grupo Guascor, multinacional com sede na Espanha, já tem autorização da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para instalar uma usina desse tipo na praia do Crispim, no litoral do estado. A empresa só aguarda a definição da tarifa pelo Ministério de Minas e Energia (MME) para fazer o cálculo de viabilidade do projeto. Se for mesmo instalada, a usina da Guascor terá capacidade de 60 MW. O investimento no projeto será de US$ 59 milhões (recursos próprios e financiamento externo). Existe no Pará um outro projeto de exploração do potencial energético do vento, mas em nível experimental, uma usina eólica implantada pela Rede Celpa, concessionária de energia elétrica paraense, na Vila de Joanes, na ilha do Marajó (PA). A usina experimental é interligada à usina dieselétrica de Salvaterra, município do Marajó e tem capacidade de produção de até 50 kilowatts (kW). A energia gerada pelo vento e sol é levada às casas de 150 famílias da zona rural da ilha. O Grupo Guascor chegou ao Pará em 1998, ano em que foi contratado pela Rede Celpa, após licitação, para implantar 23 usinas térmicas a diesel em municípios da margem esquerda do rio Amazonas e da ilha do Marajó. Hoje, todas essas usinas estão operando, com 50 MW instalados. O contrato previa também a construção de 38 usinas térmicas a diesel em Rondônia e 13 no Acre, que geram atualmente 60 MW de energia para cada estado. (GM/A9)