DESPOLUIÇÃO DA BAÍA DE GUANABARA PODE FICAR SEM RECURSOS
2003-04-14
Para o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), o prazo de conclusão da primeira fase do Programa de Despoluição da Baía de Guanabara (PDBG) ainda é 9 de julho. Segundo o especialista setorial da área de saneamento do BID, o responsável técnico do banco pelo PDBG Patrício Navaes, o governo estadual ainda não pediu a prorrogação. Por isso o BID nem analisou a proposta nem garante uma resposta positiva ao Estado. As informações foram obtidas pela CPI que investiga má administração de dinheiro público nas obras do PDBG. Membros da comissão estiveram quinta-feira (10) em Brasília conversando com Navaes. Segundo cálculos do presidente da CPI, deputado Alessandro Calazans (PV), na data de vencimento do contrato para a primeira fase do programa de despoluição, o Estado poderá ter de desembolsar US$ 200 mil. O valor seria referente a 0,75% de juros ao ano sobre o dinheiro liberado pelo BID mas que fica parado no banco. Até agora, cerca de US$ 30 milhões - de US$ 350 milhões - ainda não teriam sido utilizados pelo Estado. (JB Online, 11/04)