O senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG) defendeu nesta quarta-feira (09) em Plenário, incentivos a iniciativas engajadas na desaceleração do processo de aquecimento global, conhecido como efeito estufa, a partir da adoção de técnicas de manejo florestal. A prática do reflorestamento pela indústria, principalmente a siderúrgica, produziria um importante ganho ambiental ao utilizar a cobertura vegetal no seqüestro de carbono, gás liberado na atmosfera como resíduo do processamento industrial e que agride a camada de ozônio. Segundo informou Azeredo, o Banco Mundial vem estimulando esse tipo de iniciativa ao financiar projetos de reflorestamento com recursos do Fundo Protocolo do Carbono (PCF). No Brasil, o plantio de eucalipto está se expandindo com essa finalidade. A exploração da espécie teria sobressaído por reunir, conforme assinalou Azeredo, vantagens ambientais, ao possibilitar a redução da pressão sobre a vegetação nativa, e econômicas, relativas ao seu uso na produção de carvão vegetal. (Ambiente Brasil, 10/04)