Além de não poluir os rios, a produção de biossólido evita o acúmulo de resíduos em aterros sanitários, que, no caso de São Paulo, ou estão lotados ou custam caro por serem particulares. -Para produzir o fertilizante, levá-lo a propriedades dentro de um raio máximo de 120 quilômetros e ainda prestar assistência técnica ao produtor, a Opersan tem gasto 45 reais por tonelada. Já o lodo com destinação final para os aterros custaria 60 reais por tonelada-, contabiliza o agrônomo da empresa empresa Opersan Serviços Ambientais, Fernando Carvalho Oliveira. A aplicação do biossólido é feita com base em normas estabelecidas pela Companhia de Tecnologia e Saneamento Ambiental (Cetesb). A unidade da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), em Franca, começou a reciclar o lodo em 1999, atendendo principalmente os cafeicultores da região em um raio médio de 35 quilômetros da estação de tratamento. (Globo Rural/ Abril)