A polêmica sobre a utilização do amianto começou na Europa, onde o mineral foi apontado como sendo o causador de um tipo de câncer de pulmão, conhecido como asbestose, em trabalhadores expostos ao material. A França, que proibiu o uso de amianto em 1996, acredita que ele foi o responsável pela morte de mais de dois mil trabalhadores. O problema ocorre durante o beneficiamento do mineral, quando há liberação de uma poeira que provoca cicatrizes no pulmão e propicia o desenvolvimento da asbestose. Segundo os fabricantes do produto, seu uso não causa doenças já que o problema se restringe à fase de extração e manuseio. Mesmo nesse estágio, os produtores alegam que não há mais problemas porque a produção é rigorosamente controlada. O 1o país a proibir o mineral foi a Islândia em 1983. O exemplo foi seguido por grande parte da comunidade européia e América do Sul. Em contrapartida, o Canadá, maior produtor mundial, tenta impedir a proibição do produto. No Brasil já foram aprovadas 21 leis, que incluem os Estados de São Paulo, Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul. (Valor Online)