VEGETAÇÃO RESPONDE POR 15% DO OZÔNIO NO AR DA CAPITAL PAULISTA
2003-04-08
Um estudo do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas (IAG) da Universidade de São Paulo (USP) mostra que 15% do ozônio, presente no ar da região metropolitana de São Paulo, pode ser formado a partir de compostos emitidos pela vegetação. O ozônio é conhecido por proteger a saúde humana dos raios ultravioleta, porém é um dos maiores poluentes da atmosfera, tem forte ação corrosiva e reduz a vida útil dos materiais. O contato das pessoas com a substância provoca sintomas como irritação nos olhos, nariz, garganta, envelhecimento precoce da pele, tosse, dor de cabeça, náuseas, cansaço, baixa imunológica, agravo em doenças respiratórias e pode estar relacionado ao câncer de pulmão. A pesquisa foi coordenada pela mestranda Leila Martins e ainda não traz resultados definitivos, mas permite concluir que a emissão das plantas deve ser considerada. (Ambiente Brasil, 07/04)