O futuro do pólo petroquímico de Capuava, em Mauá, na região metropolitana da SP, está em jogo. Neste mês, representantes da Petrobras, Petroquímica União (PQU) e da sua controladora, a Unipar, começam a discutir um projeto que repousava há tempos na gaveta: a formatação da Petroquímica do ABC. – Vamos debater o que chamamos de Petroquímica do ABC, que significa unir uma refinaria de petróleo, com a PQU e companhias de segunda geração da cadeia petroquímica que estão ao redor do pólo. Além disso, desejamos equalizar o acesso à matéria-prima, afirma Roberto Garcia, presidente da Unipar. A união vai somar patrimônio líquido de US$ 2 bilhões. A integração desse conjunto de ativos vai propiciar investimentos de US$ 700 milhões de 2002 a 2006. Os recursos já contabilizam os US$ 217 milhões desembolsados pela Polibrasil - associação entre a brasileira Suzano (50%) e a multinacional Basell (50%). Inclui ainda gasto na expansão da PQU e na duplicação da produção da Polietilenos União, que aplicaria US$ 150 milhões para produzir mais 140 mil toneladas da resina plástica polietileno. (Valor Online)