No Salão Internacional do Automóvel de Genebra, ao lado do Hydrogen 3 (um Zafira adaptado para a propulsão a hidrogênio), o vice-presidente de pesquisa, desenvolvimento e planejamento da GM, Larry Bruns, afirmava que há poucos anos as pessoas viam o desenvolvimento do carro a célula de combustível como utopia. – Mas hoje é uma realidade e em breve poderá ser a escolha de milhões de consumidores, disse. – No fim dos anos 60 instalamos três centros de pesquisas que são responsáveis desde a concepção dos veículos e sua fonte propulsora ao estudo da viabilidade social e comercial desses carros. Como as legislações ambientais da Europa e EUA prevêem índices de poluição zero no início da próxima década, os combustíveis fósseis estão praticamente descartados e o álcool sequer foi cogitado, disse Bruns. Novas tecnologias permitem que o número de componentes do motor a hidrogênio e seus tamanhos sejam reduzidos para se adequar à linha de produção. Esses avanços abrem a possibilidade da produção em série de veículos a célula de combustível. (CP/9)