O presidente da Agência Nacional de Águas (ANA), Gerson Kelman, e o vice-governador e secretário de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano do Rio de Janeiro, Luiz Paulo Conde, discutiram em Santo Antônio de Pádua, noroeste do RJ, as linhas de ação para minimizar os impactos ambientais causados pelo vazamento de 1,5 bilhão de litros de produtos tóxicos de uma empresa mineira, no último fim de semana. O curso dos rios será modificado para aumentar o volume e a velocidade da água. O objetivo é contribuir para o afastamento mais rápido da mancha com os produtos tóxicos, anuncia Kelman. Ele informa que a água contaminada poderá chegar ao município de Campos dentro de 24 horas, mas que o impacto será menor na cidade, em relação a Santo Antônio de Pádua, porque o material tóxico chegará mais diluído. Como medida preventiva, o prefeito de Campos, Arnaldo Viana, ordenou o fechamento dos canais da cidade, para evitar que o material contamine a produção agrícola. (Ambiente Brasil, 01/04)