O diretor-geral do Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto de Caxias do Sul (Samae), Édio Elói Frizzo, argumenta que a cidade cresceu desordenadamente. – Temos mais de 300 galvânicas na cidade. Quando se fala nesse tipo de indústria, fala-se em metais pesados, como chumbo, cromo e mercúrio. Já as fundições produzem 500 toneladas de areia fenólica por mês, resíduo comprovadamente cancerígeno, aponta Frizzo. O diretor destaca que o Samae possui mais de mil poços artesianos cadastrados. Porém, estima-se que existam mais de dois mil, alguns sem as mínimas condições de fornecer água. – Poços já desativados foram transformados em depósitos de lixo. Isso contamina diretamente o lençol freático, disse. (O Pioneiro, 27/03)