O agricultor Hilário Poletto, que planta soja em uma área arrendada do Aeroclube de Erechim, circundando o Aeroporto, registrou na polícia um prejuízo em sua lavoura. Ele acusou a administração do Aeroporto de ter mandado cortar nove árvores que ficavam ao lado da lavoura e largá-las sobre a plantação de soja. Ele alegou que o produto estava prestes a ser colhido e que foi destruído. Poletto também queixa-se do estrago que teria sido produzido pelo movimento de caminhão na lavoura e, depois, das pessoas que lá entraram para pegar as árvores e fazer lenha. O administrador do Aeroporto, Antonio Carlos Carbonari, disse que mandou cortar as árvores atendendo orientação da Aeronáutica, porque estas estariam oferecendo perigo ao pouso e decolagem das aeronaves. Carbonari disse que foi autorizado pelo Ibama. (Diário da Manhã, 27/03)