O Ministério Público determinou que o Departamento de Vigilância Sanitária de Canoas forneça informações sobre o uso da água de poços por prédios públicos, escolas e creches particulares. A medida visa zelar pela saúde da população. Até o momento, três escolas foram notificadas e já estão se adequando às exigências da lei. Outros dois estabelecimentos de ensino estão sendo fiscalizados. O chefe de serviço de fiscalização e controle de estabelecimento de Saúde e Alimento, Paulo Zubaran, informa que as escolas do município não usam mais água de poços. Isso porque houve um surto de hepatite ocasionado por água contaminada numa escola municipal há cerca de quatro anos. Decreto estadual determina que em locais onde exista água tratada na rede pública, o uso da água de poço só é permitido para indústrias, floriculturas e na agricultura. A água de poço apresenta sérios riscos à saúde pública em função de obras mal-construídas e falta de controle de qualidade (Diário de Canoas, 24/03)