Mesmo com o movimento crescente contra a privatização dos serviços de saneamento e a reversão de algumas concessões na América Latina, o Banco Mundial (Bird) não deixará de apoiar iniciativas que promovam a participação do setor privado na gestão dos recursos hídricos, afirmou ontem o gerente para financiamento, setor privado e infra-estrutura do Bird para a região, Abel Mejia Betancourt. Em entrevistas a jornalistas latino-americanos durante o terceiro Fórum Mundial das Águas, em Kyoto (Japão) ele enfatizou que há na região 90 milhões de pessoas atendidas por empresas privadas e que existem comprovações científicas de que o serviço de saneamento e a saúde da população melhoraram nos últimos 10 anos. (Valor Online)