As cerca de 600 famílias do MAB (Movimento dos Atingidos por Barragens) desocuparam, no último sábado, o canteiro de obras da usina de Cana Brava, administrada pela Tractebel Energia, em Minaçu. Segundo Mônica Ribeiro, representante da Comissão Pastoral da Terra (CPT), o protesto teve como objetivo tentar solucionar o problema de cerca de 2 mil famílias que não foram indenizadas ou perderam tudo, depois da construção de Cana Brava (GO). A Trectebel entrou na Justiça pedindo a reintegração de posse da usina. A liminar foi expedida, na manhã de sábado, pelo juiz Hugo Patino de Oliveira, da comarca de Cavalcante. Os manifestantes cumpriram a ordem judicial e não ofereceram resistências aos policiais que trabalhavam no local. (Diário da Manhã 17/03)