Os benefícios serão concedidos de acordo com a natureza dos veículos. Para as frotas de veículos comuns, o limite de financiamento do valor investido na conversão aumenta em 10% e, quando financiada, a taxa de juros da operação reduz-se em 15%, com o pagamento parcelado em até seis meses. Já os proprietários de veículos autônomos de transporte de passageiros terão redução de 50% nos juros do financiamento da conversão, cujo pagamento poderá ser parcelado em 18 vezes. Os postos revendedores - incluindo os de petróleo e álcool que desejem investir no varejo de GNV - terão ampliados em 20% os limites financiáveis nos investimentos para instalação de bombas ou dos próprios postos. Em caso de financiamento, as taxas de juros reduzem-se em 25% e o parcelamento atinge até 24 meses. Os recursos virão do BNDES, que reservará 1% de seu orçamento anual para este fim. — A responsabilidade do Brasil em relação à formulação de políticas e ações que minimizem o superaquecimento global é clara. No caso brasileiro, a introdução de mecanismos que levem à redução do uso de combustíveis não-renováveis obedece à preocupação sócio-ambiental local, explica Jaques Wagner. A proposta ainda será analisada pelas comissões de Finanças e Tributação e de Constituição e Justiça e de Redação, antes de ir ao Plenário.