Ao mesmo tempo que apóia a ratificação do Protocolo de Kyoto, o Brasil corre o risco de ter um aumento nas próximas emissões de gases-estufa, devido as políticas públicas pouco preocupadas com o clima. O descompasso entre diplomacia e decisões domésticas foi apontado Sábado pelo físico Luiz Rosa, da UFRJ durante o primeiro seminário do Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas, em São Paulo. Para ele, o projeto de construir termelétricas a gás (que emitem dióxido de carbono, principal responsável pelo efeito estufa) como solução para a crise energética está na contramão do Protocolo de Kyoto, que força os países a adotarem matrizes energéticas limpas. (FSP/A12-2/07)