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2002-11-11
RESUMO: As empresas responsáveis pelo tratamento da água de abastecimento público desempenham papel fundamental na sociedade. O fornecimento de água tratada, juntamente com a implementação de sistemas adequados de coleta de esgotos, evita doenças e aumenta a qualidade de vida humana. Entretanto, o tratamento convencional de água (coagulação-floculação, decantação e filtração do lodo formado), apesar de ser um processo amplamente conhecido, gera grandes volumes de resíduos sólidos perigosos contendo elementos nocivos ao meio ambiente. Apesar da crescente preocupação por parte dos órgãos de fiscalização ambiental e do setor industrial com a preservação da qualidade da água bruta captada, ainda é significativo o volume de resíduos sólidos contendo altos índices de metais pesados descartados por estações de tratamento de água (ETAs) em corpos hídricos. No Brasil são geradas aproximadamente 473 mil toneladas por ano de resíduos, descartados sem controle. Nesse contexto, o estudo de técnicas alternativas para a redução do volume, tratamento, reaproveitamento e disposição de resíduos das ETAs torna-se prioritário. Ainda, a avaliação do impacto ambiental causado pelo lançamento contínuo desses resíduos em corpos hídricos assume fundamental importância para verificação do grau de deterioração da vida aquática do local. O presente trabalho objetiva avaliar o impacto ambiental causado pelo descarte periódico de lodo de ETAs no arroio Luiz Rau, localizado no município de Novo Hamburgo (RS). Observa-se que esse resíduo sólido, pelos índices de metais pesados que apresenta a sua composição, classifica-se como resíduo perigoso classe I. AUTORES: Liliana Amaral Feris, doutora em Metalurgia Extrativa pelo Programa de Pós-graduação em Engenharia da UFRGS; Décio Altmann, especialista em Gerenciamento Ambiental pela Ulbra. CONTATO: (51) 4779164; e-mail: liliana.feris@terra.com.br

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