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2001-06-28
Em resposta a grupos ambientalistas, o Ministério do Meio Ambiente do Reino Unido reafirmou, no início desta semana, que a incineração permanece como uma estratégia de gestão e disposição de resíduos no atual governo. Em 20 de junho último, a Sociedade Nacional para o Ar Limpo (NSCA), agência governamental, divulgou um relatório contendo resultados de uma conferência intitulada “Aceitação Pública da Incineração”. Foi uma resposta à publicidade negativa, reconhecendo que “a incineração com recuperação energética tem provavelmente um papel crescente no futuro gerenciamento de resíduos sólidos no Reino Unido”. Para dar conta de 30 milhões de toneladas de resíduos geradas no país, atualmente, afirma o documento, esta é uma alternativa necessária Segundo o levantamento, o volume de lixo no país cresce 3% ao ano, e é disposto 85% em aterros. Apenas 6% são reciclados e 9% são incinerados. O ministro do Meio Ambiente, Michael Meacher, disse que continuara apoiando a incineração por meio de equipamentos modernos, mas que os incineradores antigos e poluentes deverão ser interditados. Segundo ele, os padrões de poluição permitidos no Reino Unido estão entre os mais rigorosos na Europa com respeito à emissão de dioxinas. Em todos os incineradores utilizados em 1995, foram emitidas apenas 413 gramas de dioxinas, mas este número caiu bastante, e hoje é produzida 1,8 gramas por ano. Meacher acrescentou que o importante é dimensionar muito bem as estações de incineração a fim de evitar prejuízos às comunidades próximas a elas. Entre 1990 e 1996, o governo chegou a interditar 38 instalações de incineração, após consulta pública, inspeção e monitoramento.

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