ABCON FAZ BALANÇO DO SANEAMENTO BRASILEIRO ENTRE 1995-2000
2001-06-22
Fazer um balanço dos últimos cinco anos, desde o início das operações da primeira concessionária privada de saneamento no Brasil, e traçar uma previsão de como esse mercado irá se comportar nos próximos anos, tomando como base os investimentos já comprometidos nas cidades que confiaram à iniciativa privada seus serviços de água e esgoto. Essa é a proposta da Associação Brasileira de Concessionárias de Saneamento (ABCON). Uma das principais constatações desse levantamento é que houve uma inversão das expectativas da participação da iniciativa privada no setor. Isto devido à indefinição da regulamentação do assunto. Cite-se o caso da concessionária privada Águas de Limeira (SP), pioneira no Brasil. Para recompor as perdas ocasionadas pela inflação na sua tarifa, ela teve que recorrer à justiça e só recentemente conseguiu um acordo com as autoridades municipais. Apesar dos exemplos negativos, o setor de saneamento, ainda maciçamente concentrado nas mãos de empresas estatais, tem ampliado seus investimentos. Ano passado o acumulo consolidado foi de R$ 351,2 milhões. Para este ano, já estão garantidos, até o momento, outros R$ 201,3 milhões. Estima-se que nos próximos cinco anos, as concessões privadas já estabelecidas invistam R$ 532,2 milhões, para atender uma população de 5,5 milhões de pessoas, inclusive em capitais como Manaus e Campo Grande.