RESUMO: Com a finalidade de avaliar a possibilidade de descarte do lodo de estação de tratamento de efluentes de indústria metal-mecânica no solo, foram conduzidos um experimento em vasos com a cultura do milho e um teste de decomposição do lodo em laboratório, no período de 16/11/1999 a 30/08/2000. Os resultados mostraram que a adição de quantidades maiores do que 10 toneladas por hectare de lodo (base seca) numa única aplicação prejudicou o crescimento das plantas. Adubação e calagem adequadas também são necessárias para acelerar a decomposição do lodo. As adições de lodo, mesmo em altas quantidades, não afetaram a atividade da microbiota do solo, obtendo-se uma redução de 61,2% na quantidade de óleo aplicado (5.160 quilos por hectare) pela adição de 30 toneladas por hectare de lodo. Autores: Carlos Alberto Bissani, doutor em Ciência do Solo da Faculdade de Agronomia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS); Cláudio Henrique Kray, professor da Faculdade de Agronomia da UFRGS; Daniel Scolmeister e Clesio Gianello, da Faculdade de Agronomia da UFRGS. E-mail para contato: carlos.bissani@ufrgs.br