GESTÃO DE RESÍDUOS TÓXICOS: O CASO DAS LÂMPADAS FLUORESCENTES DESCARTADAS EM QUATRO EMPRESAS DO SETOR AUTOMOTIVO DA REGIÃO METROPOLITANA DE CURITIBA (PR)
2002-09-13
A necessidade de dar um destino adequado aos resíduos tóxicos e a preocupação com a contaminação do meio ambiente e dos lençóis freáticos são aspectos que já vêm sendo discutidos há vários anos. As lâmpadas fluorescentes, quando descartadas, não devem ser quebradas e encaminhadas para os aterros sanitários, pois contêm mercúrio, substância que provoca sérios problemas de contaminação ao homem e à natureza. A pesquisa de Carlos Henrique Wiens (dissertação de mestrado apresentada ao Programa de Pós-graduação em Administração da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 2001), realizada em Curitiba, identificou que parte das lâmpadas fluorescentes descartadas continua sendo enviada para os aterros sanitários ou para aterros químicos. As pessoas e organizações conscientes dos impactos ambientais causados pelo mercúrio destinam as lâmpadas fluorescentes para centros de descontaminação (reciclagem) ou as armazenam em contêineres. Após identificar os centros de descontaminação (reciclagem) de lâmpadas fluorescentes existentes no Brasil, o autor analisou os custos necessários para a execução da descontaminação das lâmpadas. Através de entrevistas com gestores ambientais de quatro empresas do setor automotivo da Região Metropolitana de Curitiba (PR), foram identificados os fatores motivadores para a busca de alternativas de destino para as lâmpadas fluorescentes descartadas.