Estudo propõe interferência em produção para disruptores endócrinos
disruptores endócrinos
2002-07-22
Os problemas à saúde representados pelos chamados disruptores ou desreguladores endócrinos devem ser atacados por meio de abordagens que visem à interferência nas cadeias de produção e consumo. Deve ser superado o atual estágio de regulagem cartorial de produtos e substâncias, da forma como ele se apresenta no Brasil, por meio da Vigilância Sanitária. A avaliação é do pesquisador William Waissmann, endocrinologista da Escola Nacional de Saúde Pública (ENSP) do Rio de Janeiro. -De abordagens centradas nos produtos e em ações cartoriais, há que se verter tanto para análise do processo produtivo, de sua realização no consumo, na geração de contaminantres e nas alterações de saúde de trabalhadores e da população em geral, afirma. Ele explica que os estudiosos do assunto têm basicamente dois conceitos de desreguladores endócrinos. Para alguns, trata-se de agentes químicos capazes de provocar alterações no sistema hormonal por meio de sua ligação com determinados receptores, como andrógeno, estrógenos, progesterona e hidrocarbonetos aromáticos. Para outros, trata-se de substâncias que levam a alterações no sistema endócrino pelo tipo químico e pela ação.