A primeira tentativa para resolver o problema do mau odor da Borregaard, em 1972, foi a queima da lixívia (o chamado licor preto). O objetivo era reduzir o mau cheiro provocado pelas chamadas mercaptanas, derivadas da lignina da celulose, que reage com enxofre, no processo de cozimento. Mas não houve sucesso nessa tentativa, e o problema foi agravado porque a empresa não tinha uma política de comunicação empresarial para se relacionar com a comunidade. Somou-se a isto a intensificação da campanha da empresa Caldas Júnior contra a empresa, o que resultou na interdição das atividades, por cem dias, de dezembro de 1973 a março de 1974. Pouco antes disto, havia sido emitido um decreto-lei prevendo o fechamento da empresa, caso ela não atingisse a meta de reduzir o mau cheiro em um prazo predeterminado, que se encerrava naquele mês de dezembro. A cinco dias desse prazo se encerrar, o mau cheiro diminuiu, mas já era tarde demais, e as autoridades, sob a pressão de diversos segmentos, já estavam decididas a interditar a Borregaard.